To kneel at defeat?
To kneel at defeat of the choices you’ve made
To kneel at defeat?
To kneel at defeat of the choices you’ve made
Um dia triste.
De Bloomsbury para Camden Town. E a gente se encontra todos os dias.
O “true” punk de Camden, descubro eu, é brasileiro. Paulista. Do mesmo bairro que yo: Bela Vista.
O bairro do Madame Satã, diz ele.
Pediu asilo político depois de uma convenção de tatuagem. Teve a casa quebrada. Perdeu amores.
Defendia o SUS na ponte. “Melhor que o NHS”
Conversamos de autenticidade. “A única maneira de ser feliz”.
Ocupar espaço da existência. Sobre ter só a si mesmo em muitos momentos. E ao mesmo tempo:
A eternidade de tudo e todos concentrados. No:
“Be quiet”. “Meu quarto é minha vida”
Anderson, punk is not dead. And neither are we.
You are going to lose everything you love
But love is always coming back to you
(in another form).
#londontracklist
Rest in Power, Queen.
goodtimesbackintheday
Unite.
(when an idea never dies,
but “science” does)
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes e risos
Apenas balões
Passavam errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
– Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
– Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo.
Profundamente.